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terça-feira, 8 de março de 2011

CARNAVAL

Por: Pr. Rudimar Couto

     O carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeite, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos  durante a semana que precede a quaresma. O carnaval, provavelmente vem da palavra latina “carnelevarium”(eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio 6 de Janeiro e termina em fevereiro com Madri Gras na terça-feira da penitência ( Shrove Tuestday).
     Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a igreja Católica era que ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia cristão.
     “Provavelmente originário dos ritos de fertilidade da primavera pagã, o primeiro carnaval que se tem origem foi na festa de Osíris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os carnavais alcançaram picos de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro( desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans ( desde 1857).
     O carnaval é uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adotaram comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias.
“O bacanal ou Bacchanalia era o festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 d.C. Essa descrição da Bacchanalia se encaixa com uma luva em carnaval.
     Da mitologia romana, Baco era o deus do vinho e da orgia, o filho de Semele e Júpiter. Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio, sua esposa era Ariadine.
     Dionísio era antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido por carruagens puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão.
     O festival Dionisiano era orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado de Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne e a bebdia desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival.
     O festival Dionisiano então e, não parece ser a mesma coisa que Bacchanalia e carnaval?
     Nós, os cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos exageros...na verdade um demônio.
Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, faccções, invejas, bebedeiras, glutonarias, e coisas semelhantes a estas. PORÉM NÃO HERDARÃO O REINO DE DEUS AQUELAS QUE AS PRATICAREM...( Gálatas 5.19,21).     

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