EsCola BíBLica DoMinicAl

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quinta-feira, 31 de março de 2011

A INFLUÊNCIA DOS PAIS NA FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE DOS FILHOS

Por: Loide Noemi de Carvalho Machado - Psicóloga e Terapeuta de Família e de Casal   

     A criança está neurológicamente estruturada para assimilar e aprender pelo exemplo, aquilo que é percebido e vivenciado através de suas interações sociais. Dessa forma, o bom exemplo dado pelos pais émais importante do que dar conselhos e orientar com palavras.
     Se a mensagem verbal é diferente da mensagem não-verbal, ou seja, se agimos de forma diferente do que falamos, o resultado será confuso e poderá trazer conseqüências negativas à formação da personalidade dos filhos.
     Nas relações entre pais e filhos é importante compreender, que a auto-estima começa no lar e em nós mesmos. Dessa forma, é certo dizer que a maior parte da auto-imagem e do auto-conceito da criança é formada, através das suas experiências com os pais. Por isto é importante entender que:
- Pais que criam filhos sem regras e limites bem estabelecidos expressam desestrutura familiar. O mesmo ocorre, quando as regras existentes costumam ser confusas, contraditórias, inflexíveis ou opressoras, pois isto gera medo e angústia como características  permanentes;
- Pais ausentes ou indiferentes podem levar a criança a pensar, que não agradam nunca e que por mais que se esforcem não serão notados, tornando-se inseguros;
- Pais muito severos, exigentes e críticos podem incutir a idéia de que os filhos são inferiores e indignos de serem amados, limitando sua capacidade de superação de conflitos. Muitas vezes um olhar frio de desaprovação pode trazer muito mais dor do que uma surra;
- Pais perfeccionistas, com muita exigência de ordem, asseio e obediência, podem levar os filhos a pensar que precisam ser perfeitos em tudo para serem amados. Assim, os filhos passam a acreditar que recebem amor não pelo que são, mas por fazerem as coisas como foram exigidas;
- Pais que desqualificam os filhos, com chacotas e gozações,  principalmente na presença de outras pessoas, causam danos na auto-imagem e, por conseqüência, na auto-estima dos filhos.  Isto favorece o desenvolvimento de sentimentos de desvalia, inadequação e insegurança, que os acompanharão até a idade adulta, dificultando todas as suas relações interpessoais.
     Diante disso, é de suma importância entender, que a família precisa dar o suporte necessário, para a formação de uma personalidade saudável, onde o temor ao Senhor é o princípio de toda a sabedoria. Crianças que são ensinadas a respeitar a si, aos outros, e principalmente a Deus, com certeza  serão adolescentes, e conseqüentemente adultos bem equilibrados social, emocional e espiritualmente.

sábado, 26 de março de 2011

A FÉ

Por:  Ev. Claudionor Oliveira Gomes 

     Ao se falar de fé podemos buscar uma divisão mais clara sobre o assunto, pois há um grande conflito de idéias, nesta área.

     Então dividiremos aqui em dois tipos:

a)      Fé Natural e
b)      Fé salvivica

Fé natural é o tipo de fé que todas as pessoas possuem, muitas vezes até sem se aperceberem, e é uma fé que se baseia e se apoia nos cinco sentidos de todo o ser humano.

      Exemplo: uma pessoa tem fé no médico, quando o consulta.

    Quanto a este tipo de fé, os dicionários estão fartos de definições como podemos ler:

   Crença religiosa. Conjunto de dogmas e doutrinas que constituem um culto. Firmeza na execução de uma promessa ou compromisso. Os dicionários definem que até os ateus possuem algo em que acreditar. Dizem acreditar nas leis da natureza e em suas próprias ideologias. A fé natural é a certeza que o homem tem, das coisas ligadas ao seu dia-a-dia. Todas as pessoas têm certeza das conseqüências de seus atos. Todas as pessoas acreditam que logo após uma trovoada é possível que venha uma descarga elétrica sobre alguma coisa na terra. Este tipo de fé se evidencia através da interação do homem com o mundo. Ao nascer o homem não tem certeza, e nem acredita em coisa alguma, porque a fé natural surge a partir do ensino, da experimentação, da constatação. Este tipo de fé é proveniente do mundo que o cerca, que concede a ele condições convincentes e dignas de sua confiança. Portanto, acredito ser esta, a fé natural.


Fé Salvívica é aquela força sobrenatural que nos leva a CRER em Jesus Cristo como filho de Deus.

     Quando cremos em Cristo, Ele torna-se nosso Senhor e Salvador.

     O Pedagogo, Teólogo e Pastor Antonio Gilberto relata em sua análise a cerca da Fé, na página 1704 da Bíblia de Estudos Pentecostais o seguinte:

     “A fé salvivica é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação.

     Não é somente uma confissão a respeito de Cristo, mas também uma ação forte que brota de dentro do coração do crente que quer seguir e andar nos caminhos de Cristo, seu Senhor e Salvador.

     O conceito de fé no Novo Testamento direciona para quatro elementos principais:

a)      A fé significa crer e confiar firmemente no Cristo crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal. Confirme isto em Romanos 1.17. Importa em crer de todo o coração, confirme também em Atos 8.37.

b)      A fé inclui arrependimento, isto é se afastar do pecado com verdadeira tristeza e voltar-se para Deus através de Cristo.

c)      A fé inclui obediência a Jesus Cristo e a Sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a Deus pela obra regeneradora do Espírito Santo Mem nós.

d)       Finalmenete a fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a Jesus Cristo, que se expressam na confiança, no amor, na gratidão e lealdade para com Ele.

     A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor.

     É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com Cristo.”


     Portanto a fé salvívica, que está em Jesus Cristo, é superior a fé natural porque transcede as coisas naturais, utrapassando seus limites e adentrando os umbrais do palácio Divinal onde Deus, em Sua magestade e glória está assentado em um alto e sublime trono, como visualizou o profeta Isaias em seus escritos proféticos.

     Por isto os crentes são descritos, em alguns momentos, como sonhadores e até mesmo loucos, porque vêem o invisível como se estivessem a ver o visível.

     A fé salvívica foi descrita em Hebreus 11.1 assim:

     “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem.”
  

segunda-feira, 21 de março de 2011

Congresso de Jovens




Palavra do Superintendente da UMADVRS: Ev. Gilmar dos Santos

     Louvamos a Deus por nos proporcionar a realização deste grande evento que é o 37º Congresso Jovem da UMADVRS. O tema é muito sugestivo, pois diz:  "Vivendo na dependência da fidelidade de Deus". Para vivermos na dependência d'Ele é preciso crer, buscar e conviver com Ele. Conhecendo os nossos jovens, cremos, que com o seu potencial e a sua dinâmica, para servir a Deus, já estão e continuarão fazendo a diferença. Agradecemos o apoio que temos recebido do Pr. Adealberto, dos distritais, dos departamentos, da diretoria e da igreja em geral. Parabenizamos a todos os congressistas, pois cremos que serão dias marcantes pela unção do Espírito Santo.




domingo, 13 de março de 2011

terça-feira, 8 de março de 2011

CARNAVAL

Por: Pr. Rudimar Couto

     O carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeite, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos  durante a semana que precede a quaresma. O carnaval, provavelmente vem da palavra latina “carnelevarium”(eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio 6 de Janeiro e termina em fevereiro com Madri Gras na terça-feira da penitência ( Shrove Tuestday).
     Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a igreja Católica era que ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia cristão.
     “Provavelmente originário dos ritos de fertilidade da primavera pagã, o primeiro carnaval que se tem origem foi na festa de Osíris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os carnavais alcançaram picos de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro( desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans ( desde 1857).
     O carnaval é uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adotaram comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias.
“O bacanal ou Bacchanalia era o festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 d.C. Essa descrição da Bacchanalia se encaixa com uma luva em carnaval.
     Da mitologia romana, Baco era o deus do vinho e da orgia, o filho de Semele e Júpiter. Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio, sua esposa era Ariadine.
     Dionísio era antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido por carruagens puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão.
     O festival Dionisiano era orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado de Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne e a bebdia desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival.
     O festival Dionisiano então e, não parece ser a mesma coisa que Bacchanalia e carnaval?
     Nós, os cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos exageros...na verdade um demônio.
Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, faccções, invejas, bebedeiras, glutonarias, e coisas semelhantes a estas. PORÉM NÃO HERDARÃO O REINO DE DEUS AQUELAS QUE AS PRATICAREM...( Gálatas 5.19,21).     

terça-feira, 1 de março de 2011

Palavra

Por: Professora Georgina Machado
Coordenadora Pedagógica da EBD
    

Caros leitores deste espaço e, em especial, alunos da EBD:

     É um prazer fazer esta primeira participação. Tenho uma preocupação bastante grande, quem me conhece sabe disso, quando se trata de ensinar a Bíblia. Afinal, o que significa "ensinar a Bíblia"? Não costumamos ensinar o livro de matemática ou de geografia, não é mesmo? Aí está minha preocupação. Quando se fala em ensinar a Bíblia - que é o caso da Escola Bíblica - pensa-se em trabalhar valores que estão inseridos nesse Livro. E o mais importante: trata-se da Palavra de Deus, um dia ensinada por Ele próprio, e posteriormente por Jesus, para que hoje pudéssemos recebê-la, tal qual ensinada lá no tempo de Moisés, Abraão ou Jacó. Por isso me preocupo. Temos uma responsabilidade bastante grande e precisamos ter esse conteúdo a ser ensinado primeiro interiorizado em nós.
     Maior compromisso temos quando nossos alunos são crianças, jovens ou novos convertidos. Pessoas que ainda não possuem intimidade com a leitura bíblica. Temos que ter cuidado até em responder certas perguntas feitas por esses alunos; eles trazem informações às vezes errôneas a respeito da salvação, e nós precisamos estar atentos para evitar cair em armadilhas do inimigo.
     Por enquanto deixo meus parabéns às classes de crianças e jovens de nossa EBD. Gosto dos trabalhos teatrais que tem sido realizados. Estão ótimos, bastante profissionais. Só acho que deveriam praticar mais, criando, ensaiando e apresentando outros, com mais frequência, pois são bastante educativos. (Sou defensora do teatro).
     Deus abençoe a todos.



"Deus se agrada daqueles que o servem com fidelidade e com humildade."
Lembre-se: Ele é presença viva em nós, quando o aceitamos.