Por: Mateus Spielmann
O povo de Israel abraçou os costumes das
nações pagãs e foi criticado pelos profetas de Deus. A vida de Elias é um
exemplo específico do que estamos falando. Ele desafiou o povo de Israel a
escolher entre Deus e Baal. O profeta pôs o povo à prova: “Até quando
coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal,
segui-o” (l Reis 18.21). É claro que o contexto histórico do texto bíblico em pauta
é outro, mas, como observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos tomar
muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do paganismo. Pois
é muito arriscada a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia.
Para muitos cristãos, pode parecer que
a participação nessas festividades juninas/julinas não tenha nenhum mal, e que
a Bíblia não se posiciona a respeito. É óbvio que nenhum crente participa
dessas festas com o objetivo de praticar a idolatria, mas devemos refletir o
seguinte: As bases das festas juninas estão
fincadas nas práticas das festividades pagãs, onde os pagãos na mesma data
ofereciam seus louvores e suas festas em honra daqueles deuses. Eram as festas
pelas colheitas. As festas juninas usurparam isto dos gentios, com apenas o
detalhe de transvestir tais festas com roupagem cristã.
Será
que Deus se agradaria de tais festividades, quando sabemos que elas desobedecem
explicitamente o que Ele ordenou em sua santa Palavra?
Se Deus rejeitou as festas de Israel
que eram dedicadas somente a Ele (Amós 5.21-23), mas que haviam sido mescladas
com elementos dos cultos pagãos dos países vizinhos, não rejeitaria com mais
veemência ainda as ditas festas “cristã” dedicada aos santos?
É necessário,
portanto, que nós como corpo do Senhor Jesus, não venhamos a compartilhar
destas consagrações; evitando, estarmos juntos aos que se alegram com elas.
Neste caso, especifico, muitas cidades têm como tradições patrocinar
festividades denominadas como "Festas Juninas", que consistem em
"forrós e outras tradições" comuns à data; o Espírito de Deus nos
aconselha a não participarmos de tais tradições, nem mesmo, admirá-las. E, na
condição de separados que somos, é sábio declararmos diante das trevas que
anulamos em nome de Jesus Cristo, todo poder e autoridade constituída pelos
homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é
procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (Mt
26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.
"Não se juntem com os descrentes
para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser
companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e
o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum?
Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós
somos o templo do Deus vivo."( 2 Co 6:14-16)
Nenhum comentário:
Postar um comentário