Quando se
pensa em algo polêmico dentro e fora das igrejas, o que você lembra? Isso,
exato, é a questão dos dízimos e das ofertas alçadas ao Senhor. Mas afinal, o
que é oferta? Ofertar é oferecer um presente, ou seja, uma dádiva. Dando algo
que é nosso para a obra de Deus, demonstrando gratidão ao Senhor. Já o dízimo é
uma obrigação do ser humano, pois estamos devolvendo o que o Senhor mesmo nos
dá, conforme diz a palavra em Malaquias 3.10 “trazei todos os dízimos à casa do
tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim
nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não
derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a
recolherdes.”
Algumas pessoas creem que retendo o dinheiro
que não é seu, e sim do Senhor, estão se precavendo para o futuro esquecendo
que só quem cuida de nós e quem nos empresta o que é seu é o Senhor dos
Exércitos.
O profeta Ageu
trouxe ao povo uma mensagem de exortação e motivação a respeito da restauração
de Jerusalém e seu templo. Suas repreensões são muito fortes devido ao descaso
na reconstrução do templo. Os israelitas desse período estavam vivendo um
período de fome e seca devido a desobediência. Deus queria que o povo
construísse um novo templo, pois o templo de Salomão havia sido destruído. Logo
que saiu do cativeiro o povo israelita construiu um altar e ofereceu holocausto
a Deus, fazendo inclusive os alicerces do novo templo, porém uma oposição fez
com que interrompessem a construção. Mesmo passando o tempo e sem essa
oposição, o povo colocou na frente de Deus as suas necessidades, afirmando que
ainda não havia chegado o tempo para a reconstrução da casa de Deus. Não se
recusavam a construir, apenas ADIAVAM. Uma das coisas que mais Satanás faz
quando ataca as finanças, é colocar na mente do homem que ele precisa reter o
que é de Deus. Mas isto é maligno, pois quem supre as nossas necessidades é
Deus, portanto, devemos olhar para Deus e não recolher o que é Dele.
“Assim fala o Senhor
dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a
casa do Senhor deve ser edificada. Veio, pois, a palavra do Senhor, por
intermédio do profeta Ageu, dizendo: Porventura é para vós tempo de habitardes
nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta? Ora, pois, assim
diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Semeais muito, e
recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais;
vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco
furado.” Ageu 1.2-6
Estas não eram
apenas características de uma crise econômica, e sim de uma ausência da bênção
do Senhor. Mas, afinal, qual o valor do dinheiro para a sua vida? Com que
intenções você contribui?
A oferta é algo
espiritual, pois está ligada a base da vida cristã. Através desse ato faz-se a
entrega de algo material dentro de um objetivo espiritual. Sendo comparado a
uma semente plantada que no tempo certo dá o seu fruto. Você precisa dar com
alegria, nunca sob pressão, muito menos como a forma de se exibir. É preciso
dar por amor e com consciência de que é uma demonstração física de gratidão a
Deus. Quem oferta é porque pertence ao lindo e perfeito reino de Deus,
obedecendo à palavra do Senhor e recebendo a graça de Deus. Não reclamem e não
tenham apego ao dinheiro. Pelo contrário alegrem-se pelo fato de poderem
contribuir, pois Deus deseja que entreguemos nossos dízimos e ofertas de
maneira espontânea usando o coração e também a razão.
Aprenda o
milagre de dar a Deus e Ele lhe prosperará. É com a autoridade de Deus que está
sobre minha vida, esse ano, de conselheiro fiscal da IEADVRS, eu os abençoo em
nome de Jesus e agradeço o amor e carinho que tem para com o nosso Senhor. Deus
os abençoe... amém!
Diácono Jeremias Pakulski Panizzon
Doutor e conselheiro fiscal da IEADVRS
Professor e secretário da EBD
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