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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Profecia e Misticismo

Por: Presb. Edson Henrique da S. Nascimento.

Texto referente a 4º lição do 3º trimestre de 2010 da revista Lições Bíblicas: Profecia e Misticismo.

     Galho de arruda, sal grosso, terra do monte Sinai, rosa ungida ... diante de tantos amuletos e talismãs, como nós Igreja de Cristo, temos nos posicionado diante do misticismo e sincretismo religioso dos nossos dias?
     Dias trabalhosos, esta é a expressão utilizada pelo apóstolo Paulo a Timóteo referindo-se aos últimos dias da igreja na terra (II Tm. 3.1). Contudo, apesar de haver uma grande proliferação de inovações e práticas que têm ido de encontro ao verdadeiro evangelho de Jesus Cristo, podemos afirmar que sua origem é de tempos bem remotos. De Janes e Jambres que resistiram a Moisés (II Tm. 3.8) e Balaão que ensinava Balaque a lançar tropeços aos filhos de Israel, a Elimas o mágico (At. 13.8-12), diversas “doutrinas” tem surgido para minar as bases da Igreja.
     Atualmente, vemos diversos grupos que se dizem Igreja com costumes e práticas que mais parecem um show do que um verdadeiro culto cristão. Vão desde a quebra de maldição e seções de descarrego, à regressões psicológicas, confissão positiva e hipnose. Usam diversos amuletos para ludibriarem e comercializarem a fé dos simples tais como: rosa ungida, terra do monte Sinai, fogueira santa, etc.(II Pe 2.3) Dizem-se profetas de Deus com uma nova revelação e se pudessem rasgariam o texto de Gálatas 1.8 “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos seja anátema.”
     Em virtude deste crescente número de inovações, devemos mais do que nunca estar atentos as recomendações bíblicas, manejando bem a palavra da verdade que nos faz sábios para a vida eterna. Tendo cuidado com os diversos charlatões que tem se infiltrado no nosso meio com aparência de piedade, mas negando-lhe a fé. Bem profetizou Judas a cerca destes ao chamá-los de nuvens sem água impelidas pelo vento, árvores em plena estação dos frutos, mas destes desprovidas e desarraigadas, duplamente mortas (Jd. 12).
     Logo, estejamos atentos e sejamos sóbrios não nos deixando enganar com doutrinas várias e estranhas, mas olhando para Jesus Cristo o autor e consumador da nossa fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou o próbrio da cruz. Portanto, vigiemos!

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