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domingo, 28 de outubro de 2012

Jovens e suas influências.

Por: André Gomes

Diante de um mundo globalizado, onde existe uma interação virtual e cultural dos povos, urge a necessidade do surgimento de líderes visionários e inspirados, aptos a orientar nossos jovens, com uma qualificação diferenciada e pós-moderna, nas suas opções sociais, tecnológicas, culturais, educacionais, entre outras. É indispensável, na atualidade, não somente uma decisão correta, bem como uma conduta salutar e construtiva que sirvam de referência positiva e edificante a comunidade social e cristã, local. A prática da caridade para com os necessitados (campanhas de agasalhos, arrecadações de alimentos e medicamentos); a utilização correta das redes sociais como ferramenta evangelística e de edificação cristã; a busca constante pelos aperfeiçoamentos: cultural, intelectual e educacional (teológico e secular), se constitui em ações adequadas a serem praticadas por esta geração, beneficiando suas comunidades e honrando o nome Santo do nosso Deus. Até que ponto as nossas boas obras estão impactando a vida das pessoas? Afinal, somos influenciadores ou influenciados?
No capítulo 5 de Mateus, nos versículos de 3 a 12, encontramos um relato bíblico de valores defendidos por nosso amado Mestre, Jesus Cristo. Estes, quando praticados e desenvolvidos, resultam em efeitos extraordinários como a fidelização à Palavra de Deus e o aumento do número de defensores desta causa (Igreja de Cristo). Quando Jesus solicitou atitude por parte de seus ouvintes, Ele estava registrando que nossa história de vida cristã é muito mais impactante quando praticada do que verbalizada. Ser humilde, sincero, caridoso, perdoador, compreensivo, manso e pacificador, constituem sentimentos que partem do coração de Deus diretamente para os nossos, torna-nos cidadãos do céu.
Não obstante a tudo isto, encontramos no choque de gerações outro fator inibidor de uma integração jovem com sua respectiva comunidade cristã.  Pensamentos ortodoxos e arcaicos são defendidos por alguns gestores ou ministros evangélicos que apresentam resistência cultural e intelectual a evolução social e cristã da humanidade, suprimindo, assim, o surgimento de valores no nosso meio evangélico. A falta de oportunidades e de uma atuação mais intensa por parte desta geração poderá levar o meio cristão a condição de um grande “elefante branco”, ou seja, pensamentos, costumes e doutrinas, engessados e imutáveis resultarão, possivelmente, numa evasão de talentos e até mesmo, uma desvalorização às coisas de Deus, por parte da sociedade. Quando paradigmas forem quebrados, estaremos diante de uma reformulação nos conceitos evangélicos e seus efeitos em nosso meio. Os resultados, positivos ou negativos, saberemos quando programarmos tais reformulações, porém as reações serão visíveis tão logo sejam sentidas.
Conduzir o jovem a uma participação mais ativa na igreja é ampliar a ação e o controle eficaz do agir de Deus, em nosso meio. Valores e concepções modernas de uma vida cristã em total conformidade com a Bíblia Sagrada são fundamentais para que não nos corrompamos com os falsos prazeres do “mundo” e seus atrativos fictícios e pecaminosos. Estimularmos a atuação do jovem na igreja é obtermos o que há de melhor em vitalidade, sinceridade, pureza, cordialidade, novidades, comunicação familiar, evangelismo e, sobretudo, fidelidade cristã. Oremos para que Deus toque, através do seu Espirito Santo, nos corações e mentes de nossos líderes cristãos (Padres, Bispos e Pastores), para que vislumbrem este horizonte de bênçãos tão próximo e tão distante de nós. Conforme disse Jesus em Mateus capítulo 5.16, a influência do jovem na sociedade, através de suas atitudes, deve resplandecer como uma luz resplandece sua luminosidade na escuridão, para que o nome do Senhor Jesus seja exaltado eternamente, Amém!

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