Diante
de um mundo globalizado, onde existe uma interação virtual e cultural dos
povos, urge a necessidade do surgimento de líderes visionários e inspirados,
aptos a orientar nossos jovens, com uma qualificação diferenciada e pós-moderna,
nas suas opções sociais, tecnológicas, culturais, educacionais, entre outras. É
indispensável, na atualidade, não somente uma decisão correta, bem como uma
conduta salutar e construtiva que sirvam de referência positiva e edificante a
comunidade social e cristã, local. A prática da caridade para com os
necessitados (campanhas de agasalhos, arrecadações de alimentos e medicamentos);
a utilização correta das redes sociais como ferramenta evangelística e de
edificação cristã; a busca constante pelos aperfeiçoamentos: cultural,
intelectual e educacional (teológico e secular), se constitui em ações
adequadas a serem praticadas por esta geração, beneficiando suas comunidades e
honrando o nome Santo do nosso Deus. Até que ponto as nossas boas obras estão
impactando a vida das pessoas? Afinal, somos influenciadores ou influenciados?
No
capítulo 5 de Mateus, nos versículos de 3 a 12, encontramos um relato bíblico
de valores defendidos por nosso amado Mestre, Jesus Cristo. Estes, quando praticados
e desenvolvidos, resultam em efeitos extraordinários como a fidelização à
Palavra de Deus e o aumento do número de defensores desta causa (Igreja de
Cristo). Quando Jesus solicitou atitude por parte de seus ouvintes, Ele estava
registrando que nossa história de vida cristã é muito mais impactante quando
praticada do que verbalizada. Ser humilde, sincero, caridoso, perdoador,
compreensivo, manso e pacificador, constituem sentimentos que partem do coração
de Deus diretamente para os nossos, torna-nos cidadãos do céu.
Não
obstante a tudo isto, encontramos no choque de gerações outro fator inibidor de
uma integração jovem com sua respectiva comunidade cristã. Pensamentos ortodoxos e arcaicos são
defendidos por alguns gestores ou ministros evangélicos que apresentam
resistência cultural e intelectual a evolução social e cristã da humanidade, suprimindo,
assim, o surgimento de valores no nosso meio evangélico. A falta de oportunidades
e de uma atuação mais intensa por parte desta geração poderá levar o meio cristão
a condição de um grande “elefante branco”, ou seja, pensamentos, costumes e
doutrinas, engessados e imutáveis resultarão, possivelmente, numa evasão de
talentos e até mesmo, uma desvalorização às coisas de Deus, por parte da
sociedade. Quando paradigmas forem quebrados, estaremos diante de uma
reformulação nos conceitos evangélicos e seus efeitos em nosso meio. Os
resultados, positivos ou negativos, saberemos quando programarmos tais
reformulações, porém as reações serão visíveis tão logo sejam sentidas.
Conduzir
o jovem a uma participação mais ativa na igreja é ampliar a ação e o controle
eficaz do agir de Deus, em nosso meio. Valores e concepções modernas de uma
vida cristã em total conformidade com a Bíblia Sagrada são fundamentais para
que não nos corrompamos com os falsos prazeres do “mundo” e seus atrativos
fictícios e pecaminosos. Estimularmos a atuação do jovem na igreja é obtermos o
que há de melhor em vitalidade, sinceridade, pureza, cordialidade, novidades, comunicação
familiar, evangelismo e, sobretudo, fidelidade cristã. Oremos para que Deus
toque, através do seu Espirito Santo, nos corações e mentes de nossos líderes
cristãos (Padres, Bispos e Pastores), para que vislumbrem este horizonte de
bênçãos tão próximo e tão distante de nós. Conforme
disse Jesus em Mateus capítulo 5.16, a influência do jovem na sociedade,
através de suas atitudes, deve resplandecer como uma luz resplandece sua
luminosidade na escuridão, para que o nome do Senhor Jesus seja exaltado
eternamente, Amém!