Por: Jere Pakulski Panizzon
Vivemos em uma época repleta de inovações tecnológicas e científicas. Devido aos inúmeros desenvolvimentos nos equipamentos, as pessoas também se transformam, aprendendo, assim a conviver com um novo padrão de vida. Para tanto, alguns pensadores e teóricos começaram a fixar seus estudos na população surgindo assim à sociologia.
A sociologia é o estudo das pessoas e todo o tipo de interações sociais em todos os níveis organizacionais. Por meio destas relações surgem novas estruturas. O objetivo da sociologia é estudar as interações sociais ocorridas ao longo dos anos. Sabe-se que o homem foi criado para viver em comunidade e se relacionar dentro desta sociedade. Porém, ao longo do tempo foi surgindo fatos que modificaram a estrutura social e reorganizaram a mesma.
O maior acontecimento social de todos os tempos foi sem dúvida o nascimento, a vida e a morte de Jesus Cristo. O Senhor Jesus marcou profundamente a sociedade, transformando-a completamente. Surge, então, o cristianismo. Segundo o dicionário Vine (2010), a palavra “cristão” vem de christianos e foi originada pelos gentios (Atos 11.26, 26.28, I Pedro 4.16) que eram seguidores de Jesus. Em Atos 11.26, a tradução foi feita para os “chamados”, porém em I Pedro 4.26 é falado do ponto de vista por alguns, tanto que Tácio escreveu no final do século I sobre “vulgo: os chamados cristãos”. A história do cristianismo é repleta de episódios diversificados. Passando pelo período de proibição da sua prática, até a sua aceitação por Constantino, que não era um grande cristão, mas um ótimo político, pois se uniu ao maior movimento de todos os tempos. A partir desta época os cristãos puderam exercer plena liberdade para construir templos adorar a Deus. A igreja Católica Apostólica Romana exerceu domínio durante muito tempo, aproximadamente 1500 anos.
Na idade média era ensinado que o papa era o mediador de Cristo na Terra e que ninguém poderia se aproximar de Cristo sem a sua ajuda. Com o tempo vários erros foram introduzidos à fé cristã e o papado se tornou déspota até surgir Martin Lutero e a sua reforma protestante que foi contra atacada pelos católicos com o concílio de Trento. Surgem, então, as religiões calvinista, protestante, anglicana etc.
Em 1910, dois missionários vindos dos Estados Unidos chegam a Belém do Pará e fundam a Assembleia de Deus. Gunnar Vingren e Daniel Berg vieram orientados pelo Espírito Santo. Inicialmente foram à igreja Batista de Belém do Pará, porém com diferenças surgidas com relação ao batismo com o Espírito Santo eles saem da igreja.
Aos poucos os missionários foram realizando cultos públicos em diversos lugares. Gunnar pouco viajava, ficando a cargo de Daniel o campo missionário, pois ele era evangelista. Falava pouco o português, mas a sua mensagem era concreta e perfeita: “Jesus Cristo salva, batiza com Espírito Santo e cura enfermos”. Homens e mulheres abandonavam vícios, a prostituição, a vida marginalizada e se tornavam santos e dedicados ao Senhor. Esse é o verdadeiro objetivo do evangelho: salvar vidas e dar nova oportunidade a todos. Em 18 de junho de 1911, na casa de Celina Albuquerque é fundada a igreja cujo nome era de Missão da Fé apostólica. Porém, em 4 de janeiro de 1918 foi registrada com o nome de Assembleia de Deus.
Muitas vezes a igreja não faz a diferença na Terra, se preocupando com coisas menores, mas a grande maioria busca a genuína palavra de Deus e prega o evangelho ao vizinho, ao irmão, ao pai etc. Paulo fala em Romanos 10.14 “E como invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue?”. Essa é principal motivo do evangelho. É preciso pessoas para irem aos campos missionários levar a palavra. Este continua sendo o maior desafio. Portanto, não podemos nos calar como sociedade e ir onde quer que seja para levarmos a salvação que só ocorre por meio de Jesus Cristo.
Referências
BÍBLIA, Bíblia de estudo pentecostal: edição comemorativa ao centenário das assembleias de Deus no Brasil. São Paulo: CPAD, 1995.2030p.
TOLEDO, Alcino Lopes, Ripke, Rosangela. Apostila da Faetel: módulo 8. São Paulo: Faetel. 2010. 2° ed. 89p.
VINE, W.E, UNGER, Merril F., JR. William White. Dicionário Vine: o significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.1115p.
